Era uma vez um homem chamado Diferente. Desde pequeno, ainda na escola, o achavam diferente de todos. A família sempre o considerou diferente e Diferente ficou, para sempre. Os colegas entendiam que era diferente e, muitas vezes, tratavam o Diferente de forma diferente. Os professores também o achavam diferente, muito diferente. Os vizinhos desde que conheciam o Diferente também o consideravam diferente e, por isso, de maneira diferente se relacionavam com ele.
O Diferente foi-se acostumando à ideia de que era diferente. Assim, cresceu diferente, viveu diferente e morreu diferente.
Quando o Diferente morreu, todas as pessoas, com um ar ansioso, começaram a olhar à sua volta. Precisavam, urgentemente, de encontrar outro Diferente que as fizesse sentir, tranquilamente, iguais.
O Diferente foi-se acostumando à ideia de que era diferente. Assim, cresceu diferente, viveu diferente e morreu diferente.
Quando o Diferente morreu, todas as pessoas, com um ar ansioso, começaram a olhar à sua volta. Precisavam, urgentemente, de encontrar outro Diferente que as fizesse sentir, tranquilamente, iguais.
3 comentários:
Acontece aos melhores.
Abraço
A.C.
Se calhar é cómodo fazer parte da carneirada.
Se calhar dá jeito apontar o dedo ao outros, para evitar sermos nós o alvo dos dedos dos outros.
Se calhar, tb daria jeito um buraco na areia para podermos enfiar a cabeça.
Sempre gostei mais dos diferentes do que dos iguais. É que acrescentam mais ao mundo e fazem-me pensar.
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