É de saudar o investimento anunciado de 400 milhões de euros em educação que permitirá, designadamente, a instalação de acesso à net em todas as salas de aula e o aumento da largura de banda. Sobre a questão da videovigilância nas escolas conversaremos um dia destes. O anúncio deste investimento foi feito numa sessão “à la Gates”, organizada para a apresentação do Magalhães, um portátil destinado a todos os alunos dos seis aos dez anos. Magalhães, palavras para quê? É um portátil português. O Primeiro-ministro, numa cuidada coreografia, passeava em mãos livres por um palco “high tech” e parecia completamente em transe numa conversão absolutamente mística ao milagroso poder das novas tecnologias para nos livrar dos embaraçantes números da nossa educação.
Cuidado Senhor Engenheiro, existe uma altura no desenvolvimento dos miúdos em que eles acreditam num poder mágico, capaz de modelar a realidade, convicção essa que, com a idade, tende a desaparecer, para o melhor e para o pior. É importante que não se convença do poder mágico das tecnologias. São importantes, sem dúvida, mas são parte da solução, não são a solução.
PS – Se o Magalhães tiver uma calculadora instalada, vamos ter que ouvir o Génio Crato.
Cuidado Senhor Engenheiro, existe uma altura no desenvolvimento dos miúdos em que eles acreditam num poder mágico, capaz de modelar a realidade, convicção essa que, com a idade, tende a desaparecer, para o melhor e para o pior. É importante que não se convença do poder mágico das tecnologias. São importantes, sem dúvida, mas são parte da solução, não são a solução.
PS – Se o Magalhães tiver uma calculadora instalada, vamos ter que ouvir o Génio Crato.
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