O homem é um génio. Ontem no debate sobre o estado da nação, (pobre nação em tão mau estado), o Primeiro-ministro anunciou um pacote de medidas que, numa situação que creio única, não mereceram contestação na sua natureza, ainda que alguns partidos achassem que se podia, e devia, ter ido mais longe. Esta performance, conseguir o pleno, já de si notável, que aliás contribuiu para apagar a estreia, discreta, diga-se, do novo líder parlamentar do PSD, consegue ainda um efeito absolutamente extraordinário, dá lucro à administração central, ou seja e dito de outra maneira, o Governo apoia camadas sociais mais atingidas pela crise, taxa lucros especulativos e ainda ganha. Com efeito e de acordo com o Público, contabilizado o envolvimento financeiro do pacote anunciado, a Administração Central ainda arrecada 20 milhões de euros.
O povo costuma dizer que “a necessidade aguça o engenho” e, de facto, apesar de os detractores acusarem o engenheiro de desenhar umas casas manhosas, esta engenharia, que permite fazer a crise render euros e votos, é simplesmente genial.
O povo costuma dizer que “a necessidade aguça o engenho” e, de facto, apesar de os detractores acusarem o engenheiro de desenhar umas casas manhosas, esta engenharia, que permite fazer a crise render euros e votos, é simplesmente genial.
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