Como anunciado de há muito, o “caso” Maddie foi arquivado. É óbvio que se torna impossível garantir que todos os processos criminais tenham resolução. Mas, por tudo o que rodeou este longo drama, este era o “único” caso que não poderia ser arquivado por falta de provas.
O seu arquivamento, para além dos contornos emocionais pesadíssimos do desconhecimento sobre o que aconteceu à pobre garota, representa o arquivamento de mais uma parcela da nossa confiança na equidade e funcionamento eficaz da justiça. Pouco a pouco não restará nenhuma. Tal como o destino de Maddie, é uma consequência sem preço.
O seu arquivamento, para além dos contornos emocionais pesadíssimos do desconhecimento sobre o que aconteceu à pobre garota, representa o arquivamento de mais uma parcela da nossa confiança na equidade e funcionamento eficaz da justiça. Pouco a pouco não restará nenhuma. Tal como o destino de Maddie, é uma consequência sem preço.
2 comentários:
Nem mais, Zé. Este arquivamento mina qualquer réstia de confiança que os portugueses tivessem na justiça nacional. Além disso, mostra bem a diferença que faz ser rico ou pobre perante a justiça. Com dinheiro, contrata-se os melhores advogados, detectives, cria-se fundos, fazem-se campanhas fortíssimas nos media, cria-se contra-informação, etc... Sem esse mesmo dinheiro, qualquer um fica vulnerável, quanto mais não seja, porque a qualidade da defesa desce e porque não hé hipótese de criar vagas de pressão ao mais alto nível...
Nem mais, Zé. Este arquivamento mina qualquer réstia de confiança que os portugueses tivessem na justiça nacional. Além disso, mostra bem a diferença que faz ser rico ou pobre perante a justiça. Com dinheiro, contrata-se os melhores advogados, detectives, cria-se fundos, fazem-se campanhas fortíssimas nos media, cria-se contra-informação, etc... Sem esse mesmo dinheiro, qualquer um fica vulnerável, quanto mais não seja, porque a qualidade da defesa desce e porque não há hipótese de criar vagas de pressão ao mais alto nível...
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