O Ministro da Educação MECI anunciou que em 20 de Novembro existiam 2338 alunos sem professor desde o início o ano a uma disciplina pelo que cumpriu o objectivo de diminuir em 90% o número verificado na mesma altura no ano passado.
Umas notas curtinhas. Estando em
final de Novembro e tendo alunos sem aulas a pelo menos uma disciplina parece-me
estranho falar de objectivo cumprido. Sim, sei que não se faz milagres, mas
também entendo que precisamos de seriedade, ainda que seja uma só turma sem professor é um
problema.
Em educação, mas não só, são frequentes os exercícios de “whisful thinking” ou de pensamento mágico. É também verdade que por mais que a torturem a realidade, esta não se transforma na projecção dos desejos. As realidades descritas nem sempre são as realidades observadas.
Por outro lado, é curioso
que numa área como a educação, quando se referem números e se apresentam contas,
estas nunca dão certas. Parece existir um problema sério de iliteracia ou, de uma forma mais popular e real, manhosice.
Uma última nota. As políticas
públicas exigem opções, os recursos são finitos, mas com regulação e
competência, sem desperdício, também sabemos que, simplificando, em educação
não há despesa, há investimento.
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