Acabei de assistir a uma entrevista da Senhora Ministra da Educação na RTP2. Seguindo a agenda os grandes temas da conversa foram a reforma do ensino artístico e a avaliação dos professores. Finalmente entendi o desígnio subjacente à mudança. Trata-se do conforto. É verdade, a responsável pela PEC referiu-se recorrentemente ao termo “conforto”. Todas estas mudanças, afirma e reafirma, visam trazer conforto aos alunos, conforto aos pais e, finalmente, conforto aos professores. Pobres de nós que não entendemos o conforto que nos querem proporcionar. Eu acho (mais achismo, menos achismo, é irrelevante) que este sentimento se deve à alma lusa, nascida para sofrer e educada na matriz judaico-cristã da expiação redentora. Apesar disto, as palavras da Ministra não atenuam o meu desconforto.
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