O mal-estar sentido na sociedade portuguesa, referido no relatório da SEDES e traduzido nos indicadores de confiança e bem-estar dos cidadãos que têm vindo a ser divulgados, parece real embora seja negado, naturalmente, pelo Governo e pelo Dr. Jorge Coelho que, como sabemos, tem o privilégio de ser amigo do Governo. Os factores contributivos para este mal-estar são de natureza diversa.
Hoje refiro-me brevemente a dois deles, decorrentes de processos inflamatórios complexos. O primeiro, que designaria por “inquerite inconsequente”, traduz-se num incontrolado impulso de realizar inquéritos por parte de qualquer entidade pública que tenha competência para tal. De forma geral, destes inquéritos não resulta algo de substantivo a não ser o desgaste de tempo, meios e, pior, da confiança dos cidadãos na capacidade reguladora das instituições. Socialmente o efeito é terrível.
Segundo factor é o que designo por “vale tudite”. Um dos sintomas mais visíveis deste processo inflamatório é a forma como os diferentes actores reagem a ideias ou opiniões diferentes. Dois pequeninos exemplos. Um ministro, Jaime Silva, reagindo a críticas políticas do Dr. Portas, afirmou, “há coisas que não se branqueiam na cadeira do dentista”. A afirmação, do mais fino recorte literário, é ilustrativa de como parece valer tudo como também aconteceu com a recente utilização terrorista da trágica morte de um bebé como arma política. Um outro exemplo desta “vale tudite” é a tentativa de agressão ao Professor Catedrático Iluminado Génio Único Rui Santos que criou no futebol português duas eras, ARS (antes de Rui Santos) e DRS (depois de Rui Santos) realizada, presumo, por alguém que discordou das suas doutas opiniões. Assim não vamos lá, não pode valer tudo.
Hoje refiro-me brevemente a dois deles, decorrentes de processos inflamatórios complexos. O primeiro, que designaria por “inquerite inconsequente”, traduz-se num incontrolado impulso de realizar inquéritos por parte de qualquer entidade pública que tenha competência para tal. De forma geral, destes inquéritos não resulta algo de substantivo a não ser o desgaste de tempo, meios e, pior, da confiança dos cidadãos na capacidade reguladora das instituições. Socialmente o efeito é terrível.
Segundo factor é o que designo por “vale tudite”. Um dos sintomas mais visíveis deste processo inflamatório é a forma como os diferentes actores reagem a ideias ou opiniões diferentes. Dois pequeninos exemplos. Um ministro, Jaime Silva, reagindo a críticas políticas do Dr. Portas, afirmou, “há coisas que não se branqueiam na cadeira do dentista”. A afirmação, do mais fino recorte literário, é ilustrativa de como parece valer tudo como também aconteceu com a recente utilização terrorista da trágica morte de um bebé como arma política. Um outro exemplo desta “vale tudite” é a tentativa de agressão ao Professor Catedrático Iluminado Génio Único Rui Santos que criou no futebol português duas eras, ARS (antes de Rui Santos) e DRS (depois de Rui Santos) realizada, presumo, por alguém que discordou das suas doutas opiniões. Assim não vamos lá, não pode valer tudo.
1 comentário:
Investigação, inquéritos, processos disciplinares, etc....
São marcas de ANTIPIRÉTICOS que o governo utiliza para acalmar a indignação do povo, quando o REGABOFE dos políticos e poderosos vem a lume.
Acalma a febre mas não desaparece a doença!
O "vale tudite" para cima do sr. comentadorzito é execrável, mas como diz o povo "Quem semeia ventos colhe tempestades"
Saudações
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