sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

RECEITAS EXTRAORDINÁRIAS

É um começo, segundo o Correio da Manhã, a Gebalis, empresa da Câmara de Lisboa, pede uma indemnização de 6 milhões de euros a três ex-gestores por gestão danosa, danos patrimoniais e não patrimoniais. Os senhores são acusados de desperdício de verbas públicas em viagens, livros, refeições, etc., completamente “ao lado” das suas funções. Não sei exactamente o que a situação vai dar, devo dizer que não estou completamente convencido de que, a provar-se os comportamentos, a empresa seja indemnizada, mas pode ser o início de uma viragem.
Este procedimento poderia até constituir-se como uma boa fonte de receitas para o estado, ou seja, se todos os gestores de empresas públicas que acumularam prejuízos, demonstraram óbvia incompetência, causaram danos por erros de gestão, fossem chamados a pagar indemnizações pelas consequências da sua incompetência ou delinquência, o estado teria, certamente, acesso a verbas elevadíssimas que, nos tempos que correm, bem úteis seriam.
O problema é que, mais uma vez e sempre, se levantam “interesses partidários de ocasião”.

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