quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

CHUVA EM JANEIRO, NATAL EM DEZEMBRO

Esta é a única previsão que se tem revelado infalível ao longo dos anos, independentemente dos regimes, dos governos, dos tempos e dos “interesses partidários de ocasião”. Dito isto, e não sendo propriamente um cidadão com baixo nível de informação, vou ficando, como já aqui tenho referido, cada vez mais baralhado. Os analistas e opinantes não da linha do governo concorrem entre si na realização de previsões mais catastróficas, que, felizmente, a realidade nem sempre confirma, Por outro lado, o governo torce a realidade para que ela se ajuste aos seus números, lamentavelmente, a realidade é teimosa e nem sempre está pelos ajustes de se desenhar conforme os desejos do Governo.
Uns dizem que o investimento público é mau, outros que é bom se …, outros ainda que é bom em qualquer circunstância. Uns dizem que é preciso manter o controlo do défice, outros dizem, o controlo do défice não é uma prioridade absoluta. Uns dizem que é preciso apoiar sectores económicos e empresas até ao limite, outros acham que o mercado deve funcionar e quem não aguentar cai e a economia rejuvenesce. Uns dizem que é preferível não apostar tudo no controlo do desemprego a curto prazo, outros dizem que o desemprego a curto prazo protegerá melhor o emprego a prazo. Uns adiantam que a recessão poderá reverter-se a partir de 2010, outros acham completamente imprevisível a retoma. E eu, sobre isto, olhando para a minha vida, e dos outros portugueses, vou achar o quê?
Chuva em Janeiro, Natal em Dezembro. Provavelmente serei o único a acertar as previsões, mas não me orgulho particularmente.

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