Para fugir a uma agenda que é um mundo de inquietações volto ao meu refúgio de bem-estar, os dias do Alentejo.
Estes últimos dias têm sido particularmente
animados com os netos aqui no monte.
Ontem ao jantar e ainda a propósito
dos doze anos do Simão completados há dias, a conversa foi uma espécie de
regresso ao passado, as histórias deles quando eram mais pequenos.
Uma das que voltou da memória
para o presente aconteceu nos quatros anos do Simão e foi assim:
E isto, sabes o que é?
Sei, é um farol.
É mesmo, boa, aprendeste na
escola?
Não, descobri. Ensinei-me.
Na verdade, é também assim que os
miúdos aprendem, a ensinar-se.
Se tiverem tempo e circunstância
é claro.
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