Desculpar-me-ão, mas cá estou de novo a recordar a perplexidade e o gozo da última grande descoberta nesta minha viagem que já vai longa. É sempre assim a cada 4 de Julho ou 5 de Abril.
Cumprem-se hoje onze desde que, com o Simão, entrei pela
primeira vez no mundo encantado, no mundo mágico da avozice que se alargou com
achegado do Tomás. O tempo voa e o tempo dos velhos parece que voa mais
depressa.
Esta mudança de geração tem sido uma bênção em cada dia que
passa e contribui decisivamente para cumprir a narrativa de um Homem de sorte,
eu.
Às vezes, quando brincam ou quando dormem, fico assim a
olhar para eles, para os meus netos, o grande neto Grande, o Simão, e o grande
neto Pequeno, o Tomás, fico a imaginar que viagens irão fazer. Nessas alturas
sinto-me assim … desculpem o
atrevimento... um anjo da guarda.
Na verdade, que mais deve ser um pai ou um avô que não um
anjo da guarda.
Às vezes, não sabemos, não percebemos, não queremos ou não
podemos.
Mas é bonito.
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