Em plena campanha eleitoral o Público faz referência ao “United Nations Secretary-General’s High-Level Panel on the Teaching Profession: Recommendations and summary of deliberations” recentemente divulgado pela ONU e produzido por iniciativa de António Guterres.
Talvez seja de recomendar a quem
se propõe ser responsável pela políticas públicas de educação para os próximos
anos.
Talvez se possam identificar como
questões críticas face ao estado da educação em muitos países, o investimento
em educação, 6% do Produto Interno Bruto o que está definido pela UNESCO como
meta para 2030, a valorização profissional dos professores combatendo o risco
de “deskilling” ou desprofissionalização através de mudanças nas exigências da
habilitação para a docência, valorização salarial que recupere a atractividade
pela carreira e definição de dispositivos de apoio ao exercício profissional em
contextos mais exigentes. Importa ainda que se definam carreiras profissionais de
forma estável e valorizadas.
As medidas mais recentes nestas
matérias, designadamente no que se refere à formação exigida, e a ausência de
propostas sólidas e concretas nas dimensões referidas no texto da ONU não são um bom augúrio.
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