Enquanto a campanha para as legislativas se vai desenrolando vão sendo divulgados programas, intenções, medidas, objectivos, propostas, legislação nas diferentes áreas das políticas públicas.
Com maior ou menor grau de rigor,
objectividade calendário verificam-se algumas diferenças, como também
semelhanças, nos discursos das várias formações políticas.
Na área que me é mais próxima em
termos profissionais, a educação, também assim acontece o que, aliás, não será
estranho.
No entanto, lamentavelmente, a
minha convicção sobre o que oiço e leio, independentemente, do grau de concordância ou
discordância é que … o que depois acontecerá em função dos resultados não terá
muito a ver com programas enunciados em tempo de marketing eleitoral. Estamos
cansados de medidas anunciadas e não cumpridas.
Os programas e as lideranças que
emergirem das eleições terão o chamado choque com a realidade e muito se
altera.
Assim sendo, considerando o que
do meu ponto de vista deveria necessariamente informar as políticas públicas e
socorrendo-me da análise de um conhecido futebolista, “prognósticos só no fim
do jogo”.
Depois de 10 de Março, da
formação de um novo governo e da aprovação de um programa na AR, então
poderemos começar a perceber o que de novo ou velho, num bom sentido ou num
sentido negativo, nos trarão as políticas públicas.
Até lá, temos os debates e a
campanha, que sendo fundamentais em democracia nem sempre são esclarecedores,
sérios e sólidos na substância, os interesses e bem-estar da comunidade, de
toda a comunidade.
A ver vamos.
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