sexta-feira, 16 de fevereiro de 2024

PROGNÓSTICOS SÓ NO FIM DO JOGO

 Enquanto a campanha para as legislativas se vai desenrolando vão sendo divulgados programas, intenções, medidas, objectivos, propostas, legislação nas diferentes áreas das políticas públicas.

Com maior ou menor grau de rigor, objectividade calendário verificam-se algumas diferenças, como também semelhanças, nos discursos das várias formações políticas.

Na área que me é mais próxima em termos profissionais, a educação, também assim acontece o que, aliás, não será estranho.

No entanto, lamentavelmente, a minha convicção sobre o que oiço e leio, independentemente, do grau de concordância ou discordância é que … o que depois acontecerá em função dos resultados não terá muito a ver com programas enunciados em tempo de marketing eleitoral. Estamos cansados de medidas anunciadas e não cumpridas.

Os programas  e as lideranças que emergirem das eleições terão o chamado choque com a realidade e muito se altera.

Assim sendo, considerando o que do meu ponto de vista deveria necessariamente informar as políticas públicas e socorrendo-me da análise de um conhecido futebolista, “prognósticos só no fim do jogo”.

Depois de 10 de Março, da formação de um novo governo e da aprovação de um programa na AR, então poderemos começar a perceber o que de novo ou velho, num bom sentido ou num sentido negativo, nos trarão as políticas públicas.

Até lá, temos os debates e a campanha, que sendo fundamentais em democracia nem sempre são esclarecedores, sérios e sólidos na substância, os interesses e bem-estar da comunidade, de toda a comunidade.

A ver vamos.

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