Como já tenho dito, as oliveiras são as árvores mais generosas e, para mim, mais bonitas. Ainda não há muito tempo apanhámos a azeitona e daqui a pouco vamos ao lagar buscar o azeite devido. Como a apanha é de Inverno, a estender panos, bater oliveiras, apanhar e carregar azeitona não há frio que chegue. Não esqueço que mais cedo já colhemos azeitona para comer temperada.
Estes últimos dias foram tempo de
limpeza de algumas oliveiras sem a qual teríamos menos azeitona e menos
acessível se ficassem os ramos demasiado altos. Por outro lado, lá está a
generosidade das oliveiras, a lenha, depois de traçada a motoserra, tornará
mais quentes os nossos dias de Inverno.
Também a rama, alguma dela porque
é muita, se aproveita para triturar e fazer um composto que, depois de curtido
pelo Inverno, tornará a terra da horta mais branda e com melhor qualidade
substituindo o adubo químico. Mais uma vez devemos agradecer às oliveiras
Claro que toda esta lida dá muito trabalho,
mas, felizmente, temos a ajuda do Carlos e do Diogo, gente “vontadeira” como
falaria o Mestre Zé Marrafa que já nos pode ajudar e de quem sempre nos lembramos.
E são assim os dias do Alentejo,
quentes mesmo no tempo frio, que não é o caso de hoje, graças às mais bonitas
árvores, as oliveiras.
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