quarta-feira, 15 de outubro de 2014

PARA COMPENSAR

"Trabalhamos mais 324 horas que os alemães e ganhamos menos 7484 euros"

De acordo com dados da OCDE, os portugueses, em termos médios, trabalham mais 324 horas anuais que os alemães.
Para compensar, os preguiçosos do Sul, nós, ganhamos menos 7484 euros que os nossos benfeitores, os alemães. 
Dá tanto jeito vender a ideia de que não trabalhamos e por isso merecemos a pobreza. A estatística é uma chatice, dá cabo dos preconceitos.
Ou não.

3 comentários:

Anónimo disse...

Aprende um bocadinho de economia antes de escrever merda. Mais horas no trabalho não significa maior produtividade.

http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2014/04/saiba-como-produtividade-no-trabalho-afeta-economia-de-um-pais.html

Ana disse...

Ó Sr. Anónimo!

Eu vinha aqui deixar um comentário ao "post", mas desisti de colocar as minhas palavras sérias junto a este impropério que aqui deixou, a não ser para lhe perguntar se foi mesmo preciso estudar economia para tirar tão óbvia conclusão.
Tenho a certeza de que até um analfabeto diria que estar muitas horas no trabalho não significa produzir muito, mas se fosse um analfabeto bem educado, como todos podem ser, exprimir-se-ia de outro modo (respeitoso), com certeza!
Quem estudou tão douta economia não terá estudado os níveis de língua e os princípios de cortesia, pelo menos na disciplina de Português e no Ensino Básico?! Ou terá sido muito mau aluno?

Zé Morgado disse...

Vou tentar ser um bocadinho mais elegante. Não é preciso estudar economia para perceber a questão do tempo de trabalho e da produtividade. Aliás, se tivesse oportunidade de ler outros textos que aqui escrevi sobre esta matéria encontraria títulos como "Mais trabalho ou melhor trabalho" justamente sobre a questão da produtividade. A minha nota foi apenas referir a curiosidade de termos um dos mais altas carga horárias médias um dos mais baixos rendimentos e ainda o preconceito, Merkel, já o afirmou, sobre os preguiçosos do Sul. Era apenas isso. De qualquer forma agradeço a gentileza do conselho de leitura