sábado, 18 de outubro de 2025

MEMÓRIA - "Se houvera quem me ensinara ... quem aprendia era eu"

 Talvez seja da velhice, mas com mais frequência olho para trás. Hoje, com ajuda do FB, recordei que há onze anos tive um convite para uma intervenção num evento, TEDxLisboaED, a que dei o título “Se houvera quem me ensinara … quem aprendia era eu”.

Foi uma experiência interessante e diverti-me. Ainda me lembro que foi a única circunstância na minha vida profissional em que realizei um ensaio geral antes da apresentação o que produziu uma sensação estranha. Uma sala gigante, com as pessoas da organização e técnicos em trabalho activo, os colegas que também iriam realizar intervenções e, à vez, falar para … “ninguém”. Um enorme desconforto compensado pelo gozo da intervenção.

A conversa girou em torno de uma escola em que professores, técnicos e auxiliares, na sua grande maioria, com competência, com visão, e esforço assentes em princípios de educação inclusiva procuram diariamente combater os riscos e as situações de exclusão que muitas crianças pelas mais variadas razões correm ou vivem. É responsabilidade das políticas públicas promover que assim seja. Como diz Biesta, a história da inclusão é a história da democracia. Os tempos negros que vivemos mostram que assim é.

E foi assim:

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