Quando olhamos para o mundo o mundo num Domingo de Páscoa e recordando a Cantata da Paz de Sophia de Mello Breyner Andresen, “Vemos, ouvimos e lemos, não podemos ignorar”. Mas hoje deixemos a agenda de lado, é um tempo em que muitas famílias se juntam, a meio das férias escolares, umas notas sobre o universo da educação familiar.
De uma forma geral, as crianças,
independentemente das suas capacidades de comunicação e idade, dizem-nos e
mostram mais facilmente o que gostam do que daquilo que precisam. Parece claro.
É verdade que algumas vezes gostam do que precisam, mas ... nem sempre é assim,
antes pelo contrário, não gostam do que precisam. Aliás, connosco adultos, também é assim.
Por outro lado, muitos de nós, crescidos, sabemos do que elas
precisam, mas damos-lhes o que elas gostam acreditando que elas serão capazes de
construir por si o que precisam. Às vezes, muitas vezes, não é assim e é
arriscado acreditar.
Também é verdade que muitos adultos, sabendo o que
elas precisam tentam e frequentemente conseguem que elas também gostem.
Quando assim acontece fica tudo
bem mais fácil, em casa e na escola, no comportar ou no aprender.
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