O JN divulga alguns dados de inquérito realizado já em Outubro pela FN ao qual responderam 2.138 educadores de infância e professores dos ensinos básico e secundário de todo o país.
Vejamos alguns indicadores
ressalvando o desconhecimento sobre a ficha técnica do trabalho. De qualquer
forma são relevantes e merecem reflexão
No que respeita a remuneração, 97,1%
dos inquiridos consideram que a sua remuneração não é compatível com o está ao
nível de qualificação exigido para a docência.
Considerando as expectativas relativas
à carreira profissional, 94% dos inquiridos consideram "pouco" ou
"nada atractiva".
É significativo que 84,1% dos
inquiridos afirmar que não aconselharia um jovem a ser professor e que 82,9%, “sente
que o reconhecimento social pela profissão docente é negativo.”
Nada de novo e sempre preocupante.
As políticas públicas de educação nas últimas décadas têm dado um forte
contributo para o cansaço, desencanto e desejo de abandono da profissão que se
foi instalando em muitos docentes e a baixa atractividade que tem inibido a
motivação pela carreira, única forma de a rejuvenescer.
A questão é que ser professor é
continuará a ser uma das funções mais bonitas e importantes do mundo, ver e
ajudar os miúdos a ser gente, mas é seguramente uma das mais difíceis e das que
mais valorização nas diferentes dimensões e apoio deveria merecer. Não adianta
o discurso da “igualdade”, da “justiça” que mascara a essência ética de que
nada mais justo e equitativo que o respeito pela diferença. Do seu trabalho
depende o nosso futuro, tudo passa pela educação e pela escola.
Continuo sem entender o que é que
neste contexto não se percebe.
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