Para fugir à agenda, uma história.
Uma vez, numa conversa com o
Professor Velho, o que está na biblioteca e fala com os livros, ele contou-me
uma história engraçada.
Andava lá na escola uma Menina
que experimentava dificuldades nas contas com transporte. Lembram-se? Aquelas
do "e vai um" como dizíamos em pequenos e que agora certamente terão
uma nova designação. A professora da Menina tinha alguma dificuldade em
perceber o que se passava, pois, ela parecia perceber a lógica do transporte a
partir da ideia de dezena. Tudo parecia entendido, no entanto, quando a Menina
experimentava fazer as contas, lá vinha o erro, sendo que se não houvesse
necessidade do "transporte" a coisa corria bem.
A Ana, a professora, comentava
esta sua dificuldade com uma colega e o Professor Velho que estava por perto
sugeriu-lhe que perguntasse à Menina porque não lhe saíam bem as contas com
transporte. A Ana achou que o Velho estava a brincar e riu-se, "vou agora
perguntar à Menina porque erra, ela não vai saber responder".
"Experimenta pedir-lhe para tentar resolver as contas, mas pensando em voz
alta o que vai fazendo, vais ver que percebes porque erra".
O engraçado da história é que o
Professor Velho tinha razão, quando a Menina tentou fazer as contas em voz alta
imediatamente ficou clara a razão do erro.
A Menina fazia as contas da
esquerda para a direita, tal como lia e não da direita para a esquerda com as
contas pedem.
Quanto melhor percebermos os
processos que conduzem aos erros, em melhores condições estaremos de os
modificar, os processos e os erros, disse ainda o Velho.
3 comentários:
Excelente
Obrigado
Muito bom!
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