O texto de Paulo Guinote no blogue “O meu quintal” com o título “Sábado” merece séria reflexão. É escrito a propósito da peça da CNN, “Os estudantes estão a escrever pior? “Voltei este ano a corrigir exames nacionais e assustei-me””, que, naturalmente, também justifica leitura atenta.
Nos primeiros anos de
escolaridade é fundamental uma relação estreita com a leitura, com a escrita e com
o exercício de pensar, não só com os aspectos técnicos, por assim dizer, da
aprendizagem da leitura e da escrita da língua portuguesa, mas um contacto
estreito e regular com a actividade de leitura considerando motivações e
culturas diferenciadas apresentadas pelos alunos. Nesta perspectiva, também as
competências cognitivas que suportam a aprendizagem são promovidas.
São igualmente necessários dispositivos
de avaliação de natureza reguladora, interna e externa, que que cumprindo
objectivos diferentes, são ambos indispensáveis a processos de aprendizagem que
promovam capacidades e conhecimentos mais que a produção de resultados
escolares que sustentando a transição, podem não garantir o conhecimento.
Não há volta a dar. Só se aprende
a ler, lendo, só se aprende a escrever, escrevendo, só se aprende a pensar,
pensando, …. só se aprende a fazer, fazendo.
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