quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

AS FAMÍLIAS E AS PRIORIDADES

Começam a emergir de forma bem visível as consequências da crise económica, designadamente no bem-estar das famílias. O JN de hoje apresenta um trabalho referindo que muitíssimas famílias estão a prescindir do recurso a actividades para os filhos. Nesta forçada opção inclui-se a tradicional “explicação”, o ensino da música, actividades desportivas, etc. O comprometimento da capacidade as famílias de proporcionar aos miúdos as ferramentas adequadas ao seu desenvolvimento e progresso, não pode acontecer. Parece cada vez mais clara a necessidade de uma particular atenção aos apoios e criteriosa definição de prioridades por parte do estado nestes apoios dirigidos às famílias.
Por outro lado, e esta questão é menos falada, deveríamos reflectir sobre as prioridades no que entendemos por bem-estar familiar.
Creio que as instituições educativas ou que, de alguma forma lidam com as crianças e famílias, deveriam promover uma séria reflexão sobre o que é essencial e o que é acessório, sendo que, em tempo de vacas gordas tudo parece essencial. Em tempo de vacas magras, muito magras, somos mesmo obrigados a optar, de preferência bem.

1 comentário:

Elfrida Matela disse...

"muitíssimas famílias estão a prescindir do recurso a actividades para os filhos" diz o trabalho do JN. E os filhos, se calhar, agradecem, digo eu. Porque infelizmente, mtos pais, andam tão preocupados em ocupar cada minuto livre dos seus rebentos com actividades e mais actividades, que se esquecem que as crianças adoram brincar, precisam de tempo para brincar.