terça-feira, 3 de junho de 2008

NEM ASSIM, NEM ASSADO

Era uma vez um Homem. Não era assim, nem era assado, ou seja. Não era velho, mas também não era novo. Não era alto, mas também não era baixo. Não era gordo, mas também não era magro. Não era inteligente, mas também não era parvo. Não era bonito, mas também não era feio. Não era falador, mas também não era calado. Não era rico, mas também não era pobre. Não era trabalhador, mas também não era preguiçoso. Não era simpático, mas também não era antipático. Não era bom, mas também não era mau. Não era desejado, mas também não era rejeitado. Não era alegre, mas também não era triste. Não era feliz, mas também não era infeliz.
Chamava-se Cinzento.

1 comentário:

Anónimo disse...

PENSO EU DE QUE: Os homens cinzentos têm uma total falta de imaginação, e incapacidade de fazer ou dizer algo que surpreenda!

Mas,nos tempos actuais tenho muita dificuldade em dizer se é qualidade ou defeito.

Saudações