segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

PODER DE COMPRA

Embora ausente o Expresso continuou reservado. Tenho alguns comportamentos aditivos de que me não livro. A leitura a destempo informou-me de algo que apenas o Governo parecia duvidar. Os funcionários públicos estão a perder poder de compra desde 1999, sendo que os professores são, juntamente com os diplomatas, os mais penalizados, 12% do vencimento bruto salarial. Posto isto de outra forma, poderemos dizer que uma parte bem significativa dos adultos do país perderam poder de compra sendo os educadores os mais afectados. E os putos? Estou à espera dos estudos mas a minha percepção é que com eles aumentou fortemente o “poder da compra”, isto é, os pais estão a tentar comprar os filhos encharcando-os com “presentes” sem futuro e os putos aproveitam e exploram a culpa e fragilidade de muitos pais. O resultado disto vai jogar-se no equilíbrio entre o risco da intoxicação com o desperdício e a falta de bens essenciais que não advêm da compra mas da troca, ou seja, tempo e atenção. Destes bens é que todos estamos a perder “poder“de dar e de ter, ou, sinais dos tempos, de compra.

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