Vou resistir. Não vou falar dos resultados do estudo PISA – 2006 que, na linha dos anteriores, continuam a posicionar os nossos alunos significativamente abaixo da média dos 57 países envolvidos e, coerentemente, nas três áreas de competências analisadas, Leitura, Ciências e Matemática. Também vou resistir a falar das declarações do Secretário de Estado Adjunto e da Educação, Jorge Pedreira, responsabilizando as elevadas taxas de retenção por estes resultados. Por isso, não digo que as elevadas taxas de retenção, tal como os resultados do PISA, não são culpadas, são a consequência da falta de qualidade que informa muito do que se faz no Sistema Educativo. Os alunos são retidos porque os professores, em resultado das avaliações, constatam as suas (in)competências. Pode, e deve, discutir-se, como aqui já o referi, se a retenção e consequente repetição, só por si, transformarão o insucesso em sucesso, mas afirmar que o chumbo é a causa da falta de saber, é uma sofisticada, inovadora e estranhíssima tese que merecia investigação. É fácil. Os alunos passam todos, medem-se os seus conhecimentos e constataremos, seguramente, a excelência dos resultados. Mas eu não vou falar disto.
Vou antes aproveitar a greve às horas extraordinárias dos cavaleiros da ASAE para ir a uma tasca que eu conheço, não vos posso dizer qual, onde se comem umas bifanas e umas iscas à antiga, feitas naquelas frigideiras grandes com a “patine” de muito fogão e de muitos molhos, acompanhadas por um jarrinho de tinto da casa e no fim, como digestivo, arrumar um bagacinho caseiro que nestes dias frios é um conforto. Pronto, está bem. Se prometerem não informar a ASAE, um dia destes digo-vos onde é a tasca.
Vou antes aproveitar a greve às horas extraordinárias dos cavaleiros da ASAE para ir a uma tasca que eu conheço, não vos posso dizer qual, onde se comem umas bifanas e umas iscas à antiga, feitas naquelas frigideiras grandes com a “patine” de muito fogão e de muitos molhos, acompanhadas por um jarrinho de tinto da casa e no fim, como digestivo, arrumar um bagacinho caseiro que nestes dias frios é um conforto. Pronto, está bem. Se prometerem não informar a ASAE, um dia destes digo-vos onde é a tasca.
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