segunda-feira, 24 de setembro de 2007

A DELINQUÊNCIA PORTUGUESA E O MERCADO GLOBAL

Embora não simpatize com medidas proteccionistas na regulação do mercado, nos últimos tempos algumas notícias sugerem-me alguma atenção aos seus efeitos nos profissionais portugueses. Vejamos alguns exemplos. Um grupo de cidadãos moldavos dirigia alegadamente uma rede de imigração clandestina para Portugal ainda que em cooperação com colaboradores nacionais. Um grupo de profissionais de origem corsa, ao que parece, deslocou-se a Portugal a fim de participar em alguns eventos mais conhecidos por “assaltos a bancos”. Esta actividade estava também a ser desenvolvida por um freelancer espanhol de sua graça “O Solitário”. Um grupo ainda de origem espanhola registado como “Gang do Pecas” desenvolvia a sua actividade empresarial junto a postos de gasolina e caixas multibanco do Algarve com a recolha compulsiva dos lucros diários. Um grupo de empreendedores romenos preparava a consulta e movimentação de um número avultado de contas bancárias à revelia dos seus titulares.

Estes exemplos parecem suficientes para, sem colocar em causa a livre circulação de pessoas bens e capitais em mercados abertos, pensarmos nas consequências para os nossos empreendedores nesta área de actividade. Como é habitual queixam-se da falta de recursos e formação pelo que, parece, está em preparação um conjunto de iniciativas no sentido de solicitarem a quem de direito protecção da actividade e, sobretudo, apoios, ou seja, subsídios que lhes permitam enfrentar a concorrência em condições de maior equilíbrio.

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