O Professor Marçal Grilo, num interessante trabalho apresentado hoje no Público, vem reclamar um maior optimismo no olhar que com que apreciamos o nosso país. Para sustentar essa atitude positiva e optimista, enuncia um exaustivo conjunto de aspectos que, em sua opinião, serão ilustrativos da nossa qualidade de vida, do desenvolvimento económico, social, cultural, científico, desportivo, etc. Parece-me importante a afirmação de uma atitude positiva e optimista, ingrediente imprescindível ao investimento e à vontade de ser e de fazer. Esta atitude opõe-se a uma visão hipercrítica, pessimista e descrente, mãe do conformismo resignado ou, pelo contrário, da agitação improdutiva, tão inúteis, uma como outra. Também me parece relevante que essa atitude seja subscrita por figuras que, como o Professor Marçal Grilo, nos merecem respeito e atenção.
Mas Professor, num País onde a distância entre o rendimento dos 20 % mais ricos e o rendimento dos 20% mais pobres é das maiores, senão a maior, da União Europeia haverá muita gente, demasiada gente, a achar que o copo está meio vazio e muito pouca gente, demasiado pouca gente, a achar que o copo está meio cheio. Justamente.
Mas Professor, num País onde a distância entre o rendimento dos 20 % mais ricos e o rendimento dos 20% mais pobres é das maiores, senão a maior, da União Europeia haverá muita gente, demasiada gente, a achar que o copo está meio vazio e muito pouca gente, demasiado pouca gente, a achar que o copo está meio cheio. Justamente.
Sem comentários:
Enviar um comentário