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O problema é exactamente este. Em muitas circunstâncias e por variadas razões, parece que a criança desapareceu das nossas consciências. Provavelmente por isso, de vez em quando, precisamos que uma tragédia, o desaparecimento da Madeleine por exemplo, se transforme num episódio histérico-mediático que nos convença de uma genuína preocupação com o estafado “supremo interesse da criança” e do seu entendimento como princípio fundador das nossas comunidades. Preocupemo-nos então com o desaparecimento das crianças.
Amanhã, será outro dia.
(Foto de José Pinto)
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