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O Governo já tinha avançado com a ideia de que os funcionários públicos poderiam agir como delatores relativamente a casos de corrupção. Mas a diligente funcionária, como todos os caninos seguidores do chefe (este é um comentário um bocadinho insultuoso, o meu cão não faz tudo o que lhe digo), alarga esta ideia e denuncia tudo o que lhe cheire (não é insulto) não ser favorável ao chefe. Distraiu-se com o comentário do Ministro Mário Lino. Poder-se-ia afirmar que a Dra. Margarida revela uma atitude de comissária de costumes que faz queixinhas ao chefe. Poder-se-ia pensar que esperará a recompensa de mais uma comissãozinha. Poder-se-ia achar que o facto de o funcionário ser de outro partido é irrelevante e não mais do que uma coincidência. Não vale a pena. A atitude da senhora parece mesmo um insulto.
Os tempos vão feios.
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