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Parece também que o Conselho de Veteranos (gente que se arrasta pela universidade à custa dos nossos impostos), ficou de “apurar os factos” e, de acordo com o seu mais destacado membro, o dux veteranorum, o senhor João Luís de Jesus, caso se confirmem abusos, os senhores prevaricadores correm o risco de “perda de graus hierárquicos” ou, até, pena das penas, castigo dos castigos, tortura das torturas, apanhar com “suspensão do exercício da praxe”, o que representará, seguramente, o fim trágico de uma brilhante carreira académica. No entanto, apurados os factos, podem concluir que este incidente não passou de um trabalho de grupo sobre traumatologia e nível de sensibilidade à dor. Terá corrido mal por falta de colaboração e qualidade do “material didáctico” (os caloiros) e os pobres e esforçados estudantes ainda podem ser prejudicados na avaliação, injustamente.
Numa altura em que, pelas piores (ou melhores) das razões, o ensino superior está sob escrutínio, não seria tempo das academias reflectirem sobre comportamentos e culturas que, de integração e valores académicos, têm nada. Além disso, as “tradições” não têm que ser boas só por serem, dizem, “tradições”.
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