Finalmente uma notícia interessante. De acordo com um estudo publicado em The Economist, em 121 países considerados, Portugal coloca-se na nona posição como país seguro e pacífico. Curiosamente, aparece mais bem colocado que os Estados Unidos, os polícias do mundo contemporâneo.
Como já aqui tenho referido, estou longe de considerar que o país seja o inferno que o tratamento leviano e demagógico dispensado por alguma comunicação aos incidentes que lamentavelmente ocorrem, leva a entender. Esta abordagem acaba por sustentar discursos, a meu ver, perigosos por parte de alguns “opinion makers” e de uma franja política que, por diferentes razões, afirmam uma paranóia securitária que, de forma estranha e certamente coincidente, se direcciona para minorias que, assim, ficam genericamente associadas ao mundo “extremamente inseguro e violento” em que vivemos. Atente-se, por exemplo, no discurso do PNR e de algumas figuras da direita portuguesa.
Temos, como todas as sociedades actuais, problemas de segurança mas só a lucidez na análise desses problemas facilitará a sua gestão e prevenção mais eficazes. Sem demagogia e populismo, sem preconceito, sem sobrevalorizar a repressão, pois, estes podem ser caminhos que, sabendo como começam, também sabemos como podem acabar.
Como já aqui tenho referido, estou longe de considerar que o país seja o inferno que o tratamento leviano e demagógico dispensado por alguma comunicação aos incidentes que lamentavelmente ocorrem, leva a entender. Esta abordagem acaba por sustentar discursos, a meu ver, perigosos por parte de alguns “opinion makers” e de uma franja política que, por diferentes razões, afirmam uma paranóia securitária que, de forma estranha e certamente coincidente, se direcciona para minorias que, assim, ficam genericamente associadas ao mundo “extremamente inseguro e violento” em que vivemos. Atente-se, por exemplo, no discurso do PNR e de algumas figuras da direita portuguesa.
Temos, como todas as sociedades actuais, problemas de segurança mas só a lucidez na análise desses problemas facilitará a sua gestão e prevenção mais eficazes. Sem demagogia e populismo, sem preconceito, sem sobrevalorizar a repressão, pois, estes podem ser caminhos que, sabendo como começam, também sabemos como podem acabar.