A vida segue dentro de momentos,
porque amanhã já não é Natal.
Voltaremos a ser os putos da atenção pequena.
Pode parecer grande,
de tão presente nos presentes.
Ficará pequenina,
de tão ausente do futuro.
porque amanhã já não é Natal.
Voltaremos a ser os putos da atenção pequena.
Pode parecer grande,
de tão presente nos presentes.
Ficará pequenina,
de tão ausente do futuro.
1 comentário:
GLOSA
Qual é o Deus que autoriza,
Ao rico, mil esplendores,
E aos pobres trabalhadores,
Nem pão, nem lar, nem camisa?...
Manda,p'ra quem não precisa,
O oiro, a prata e os cobres,
Palácios, honras de nobres,
E eu, triste farrapo humano,
Julgo esse Deus um tirano,
Que não faz caso dos pobres!
Autor: António Aleixo
Bom Natal para todos os que se identificam com alguma personagem deste poema.
Incluindo um senhor chamado DEUS.
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