O Público de hoje aborda um tema ao qual já nos temos referido neste espaço. Trata-se da formação universitária dos jovens e o acesso ao mercado de trabalho desses recém-licenciados. Um estudo de Paulo Claro evidencia um fortíssimo enviesamento da procura de formação superior levando a um abaixamento significativo de inscritos em cursos da área científico-tecnológica. Esta situação origina excesso de licenciados em algumas áreas e enorme necessidade noutras com os óbvios reflexos no acesso ao mercado de trabalho. Surgem então vozes que, estranhamente, alimentam na opinião pública a desvalorização da importância da formação superior o que pode induzir desmotivação e desinvestimento por parte de jovens e famílias.
A este propósito, é fundamental relembrar que “uma pessoa com o 9º ano de escolaridade tem um risco de desemprego três vezes maior que um licenciado” e, de acordo com a OCDE, “O salário médio dos licenciados em Portugal é cerca de 80% superior ao dos trabalhadores com o ensino secundário completo”.
Cada vez que alguém diz “não vale a pena estudar” estamos a dar um tiro no pé.
A este propósito, é fundamental relembrar que “uma pessoa com o 9º ano de escolaridade tem um risco de desemprego três vezes maior que um licenciado” e, de acordo com a OCDE, “O salário médio dos licenciados em Portugal é cerca de 80% superior ao dos trabalhadores com o ensino secundário completo”.
Cada vez que alguém diz “não vale a pena estudar” estamos a dar um tiro no pé.
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