Depois de ter comprometido seriamente o que se fazia, com maior ou menor qualidade, em matéria de apoio educativo a alunos com necessidades educativas especiais ao definir que alunos podem, ou não, beneficiar de apoio com base na Classificação Internacional de Funcionalidade, um instrumento completamente desajustado para este efeito, a agitação volta-se agora para a chamada Intervenção Precoce, área de intervenção destinada ao apoio às crianças mais pequenas, dos 0 aos 6 anos.
Na mesma linha do que já, (mal) tinha sido feito o Comissário Capucha, chefe da DGIDC (Direcção-geral de Desenvolvimento e Inovação Curricular) afirma, do alto da sua arrogante ignorância, que “o que se faz com uma criança cega, não pode ser igual que se faz com uma criança de uma família disfuncional ou que é vítima de violência”. É espantosa a densidade científica desta afirmação. Mas o problema não é evidentemente este. Qualquer intervenção é pensada em função da situação que a motiva. A questão é que o Comissário Capucha vai, também nesta faixa etária, privar de apoio muitas crianças cujas necessidades não têm a ver com deficiência. Isto mesmo foi reconhecido por diferentes especialistas ouvidos pelo Público. Até o Juiz Armando Leandro, Presidente da Comissão Nacional de Protecção de Crianças e Jovens, habitualmente cauteloso e optimista, mostrou a sua preocupação com os potenciais efeitos desta medida.
É certo que o currículo do Comissário Capucha não evidencia qualquer conhecimento sobre esta matéria, mas poderia ter a humildade de ouvir alguém. Na minha terra temos um ditado que afirma: “Quando a gente não sabe, perguntar a quem sabe, é saber metade”. Mas a minha terra é uma terra de gente humilde.
Na mesma linha do que já, (mal) tinha sido feito o Comissário Capucha, chefe da DGIDC (Direcção-geral de Desenvolvimento e Inovação Curricular) afirma, do alto da sua arrogante ignorância, que “o que se faz com uma criança cega, não pode ser igual que se faz com uma criança de uma família disfuncional ou que é vítima de violência”. É espantosa a densidade científica desta afirmação. Mas o problema não é evidentemente este. Qualquer intervenção é pensada em função da situação que a motiva. A questão é que o Comissário Capucha vai, também nesta faixa etária, privar de apoio muitas crianças cujas necessidades não têm a ver com deficiência. Isto mesmo foi reconhecido por diferentes especialistas ouvidos pelo Público. Até o Juiz Armando Leandro, Presidente da Comissão Nacional de Protecção de Crianças e Jovens, habitualmente cauteloso e optimista, mostrou a sua preocupação com os potenciais efeitos desta medida.
É certo que o currículo do Comissário Capucha não evidencia qualquer conhecimento sobre esta matéria, mas poderia ter a humildade de ouvir alguém. Na minha terra temos um ditado que afirma: “Quando a gente não sabe, perguntar a quem sabe, é saber metade”. Mas a minha terra é uma terra de gente humilde.
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