É. Governar para os números é arriscado. Quando em Maio a Senhora Ministra afirmou, “Pela primeira vez os resultados não serão apenas associados ao desempenho dos alunos, mas também das escolas e dos professores, para o melhor e para o pior”, ninguém acredita que estaria a admitir o pior. A Associação de Professores de Matemática, prudentemente, lembrou que seria cedo e desajustado proceder a tal afirmação. Arrogantemente o Comissário Capucha convidou a APM a abandonar a Comissão de Acompanhamento do Plano da Matemática. Com razão, pois a crítica não foi produzida no remanso do lar, no anonimato de uma esquina ou no ruído de um café, conforme o manual em vigor de crítica à política do governo.
Mas o pior confirmou-se. 72.8% dos alunos com negativa, sendo que 25% não ultrapassou a nota 1. Devastador. Como qualquer pessoa minimamente atenta a estes fenómenos percebe, estes resultados não são fruto de questões de conjuntura, radicam em questões múltiplas, de natureza estrutural, que um Plano para 3 anos dificilmente alterará de forma significativa e que acreditar em melhorias substantivas no espçao de um ano é, no mínimo, liberdade poética.
Comissário Capucha desculpe o atrevimento de um conselho. Convide os alunos com nota inferior a 3 a abandonar o sistema. Verificará Vossa Excelência que os números do sucesso subirão vertiginosamente.
Mas o pior confirmou-se. 72.8% dos alunos com negativa, sendo que 25% não ultrapassou a nota 1. Devastador. Como qualquer pessoa minimamente atenta a estes fenómenos percebe, estes resultados não são fruto de questões de conjuntura, radicam em questões múltiplas, de natureza estrutural, que um Plano para 3 anos dificilmente alterará de forma significativa e que acreditar em melhorias substantivas no espçao de um ano é, no mínimo, liberdade poética.
Comissário Capucha desculpe o atrevimento de um conselho. Convide os alunos com nota inferior a 3 a abandonar o sistema. Verificará Vossa Excelência que os números do sucesso subirão vertiginosamente.
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