terça-feira, 9 de junho de 2015

A HISTÓRIA DO PÁRA-RAIOS

Estou por aqui na cidade grande, no meio da lida, e o tempo é de chumbo, parece anunciar trovoada. Ao lembrar-me da trovoada, fenómeno com o qual desde miúdo não tenho uma relação muito tranquila, por assim dizer, recordei uma história que entrou lá em casa há algum tempo.
Um dia, numa escola de miúdos pequenos, começa a ouvir-se ao longe o ruído da trovoada, os miúdos vão prestando atenção e a ganhar alguma inquietação à medida que se aproximava. Para maior impacto a trovoada chegou mesmo pertinho.
Todos estavam assustados e o Nelson então ... estava mesmo com medo. A professora tentou aquietar aquela aflição o que aconteceu.
É certo que o afastamento da trovoada foi um forte contributo para o sucesso da sua acção.
Algum tempo depois, a mãe do Nelson contou à professora que uma noite, de novo, a trovoada, veio de longe, aproximou-se e o Nelson como de costume estava assustado, muito assustado. A mãe tentou ajudar e acalmar sem grande sucesso, a trovoada demorava a deslocar-se, até que o Nelson pediu, “Mãe, telefona à minha professora, ela é que sabe de trovoadas”.
Gosto de acreditar que os professores, na sua totalidade (ou quase), são percebidos pelos miúdos como pára-raios para as trovoadas que a vida lhes coloca por cima, não as evitam mas ajudam a proteger e a entendê-las.
A questão é quem ajuda os professores nas trovoadas que lhes caem em cima.
Bom, isso daria uma outra história.

1 comentário:

Anónimo disse...


Teste igual ou diferente? O que é justo?

http://lifestyle.publico.pt/doutoromeufilho/349487_teste-igual-ou-diferente-o-que-e-justo