domingo, 28 de junho de 2015

O RIGOR DO IAVE REVISTO EM BAIXA

Dados do IAVE confirmam que “tem cerca de 6650 professores com formação na bolsa de classificadores e outros tantos (6447) sem formação”.
Do meu ponto de vista, um professor experiente da disciplina em avaliação estará preparado para avaliar o exame pelo que a formação específica não será determinante para o bom desempenho.
Também não vou referir as condições de realização dessa tarefa que suscitam várias críticas dos professores envolvidos.
O que julgo muito curioso é que o IAVE que amplifica a retórica de Nuno Crato sobre o rigor, a excelência, a qualidade dos professores, recordo a sinistra PACC, que tem entendido que a formação é essencial, aceita agora que quase metade de professores avaliadores possa desempenhar a tarefa sem formação.
Como diria o mítico Jorge Jesus, das duas três, ou os professores são competentes, estão preparados e, portanto, a formação é dispensável pelo que não existiria, ou o MEC não confia na qualificação dos docentes, entende que os professores precisam de realizar a formação para o desempenho da tarefa com qualidade e rigor pelo que não poderia permitir que quase metade a não tivesse.
Terceira hipótese, o MEC, o IAVE, anda à  deriva.

1 comentário:

Anónimo disse...


Dois terços dos professores das universidades privadas a recibos verdes

http://www.publico.pt/sociedade/noticia/dois-tercos-dos-professores-de-universidades-privadas-trabalham-a-recibos-verdes-1700411?page=-1

Cumprimentos
Pedro.