Parece estarmos a atravessar no mundo da educação um período informado pela conhecida lei de Murphy que se pode traduzir em algo como “o que pode correr mal, está mesmo a correr mal”. Numa versão mais portuguesa podemos recordar a muito conhecida “cada cavadela, cada minhoca”.
Para além das dificuldades que se
registaram na realização em formato digital, surge agora a questão da divulgação das questões colocadas nos exames associada ao risco da realização em dois
turnos horários. Recordo a ideia de criar em cada exame um conjunto de questões
âncora que permitissem a comparação de resultados durante vários anos.
Esperemos que um emergente
movimento no sentido de repensar o papel crítico, sublinhe-se, dos recursos
digitais possa contribuir para um maior equilíbrio e, naturalmente, assegurar a
garantia de equipamentos suficientes e adequados para a sua ajustada utilização
ao longo da escolaridade.
O sistema educativo precisa urgentemente de
alguma serenidade, previsibilidade e competência.
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