O Bruno tem oito anos, adora jogar futebol e, ao que parece, fá-lo muito bem, na sua terra em Braga. Os pais terão prometido o Bruno, isso, leram bem, prometeram o Bruno ao Sporting quando ele chegar aos doze anos. Entretanto aparece um contrato, sim leram bem, um contrato assinado pelo pai do Bruno no sentido de ele jogar pelo Benfica, coisa fácil porque são perto de 350 km e o puto já tem oito anos. Vai daí, o pai do Bruno diz que só assinou com o Benfica uma autorização para a participação num torneio e não um contrato duradouro. Resultado. O puto não joga em Braga, não joga no Benfica e, naturalmente, também não está a jogar no Sporting. Consta que anda triste.
Eu também fico triste. Os pais não são donos dos filhos. Os clubes não podem comprar miúdos. Este é um bom exemplo da cultura de interesse pelos putos que predomina num país que fica histérico por causa da Esmeralda e da Maddie, mas que, no fundo, todos os dias atropela os direitos dos mais pequenos. Deixem o Bruno jogar à bola.
Eu também fico triste. Os pais não são donos dos filhos. Os clubes não podem comprar miúdos. Este é um bom exemplo da cultura de interesse pelos putos que predomina num país que fica histérico por causa da Esmeralda e da Maddie, mas que, no fundo, todos os dias atropela os direitos dos mais pequenos. Deixem o Bruno jogar à bola.
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