Muitos jovens andam dados à brincadeira, ou como alguns preferem, a excessos próprios da juventude. Como é sabido, os meninos pequenos brincam cada vez menos uns com os outros, pois vivem no banco de trás do carro ou pulam freneticamente de actividade em actividade para ficarem “óptimos” e “excelentes” e na escola onde passam horas infindas também não brincam porque, ao que dizem, A ESCOLA NÃO É PARA BRINCAR, É PARA TRABALHAR. Por outro lado, muitos pais também não encontram tempo e/ou disponibilidade para brincar com os filhos e arranjam como baby-sitter um ecrã qualquer onde, frequentemente, se mostram umas brincadeiras muito interessantes como matar pessoas, simular atropelamentos, fazer funcionar um gang, etc. tudo altamente estimulante e inspirador.
Entretanto, os meninos vão crescendo e como já gerem o seu tempo começam a brincar utilizando todo a experiência riquíssima que foram acumulando. É vê-los a atar pessoas “fracas” a grades de janelas e como às vezes as coisas correm mal, até o brinquedo morre. É vê-los preparar carros de forma a poderem fazer na rua as corridas que durante anos ensaiaram nos ecrãs. É vê-los a bater em pessoas mais fracas e diferentes porque em grupo são muito fortes e atentos à diferença. É vê-los a inventar, usar e abusar de umas bebidas preparadas em copos pequeninos (fazem menos mal) a que chamam “shots” e que é muito giro bebê-los às dezenas, até porque "essa cena dos sumos é pa meninos". É vê-los junto a uns jardins-de-infância chamados discotecas a brincarem “à porrada” para aquecer a noite. É vê-los a brincar (recuperando e velho Monopoly) aos empresários com dinheiro a sério e esperar, como alguns, que quando correr mal o papá pague.
São uns curtidos, danados para a brincadeira. Mas olhem, são jovens, deixem-nos brincar em grandes porque em pequeninos não tiveram oportunidade e a vida não está para coisas sérias.
Entretanto, os meninos vão crescendo e como já gerem o seu tempo começam a brincar utilizando todo a experiência riquíssima que foram acumulando. É vê-los a atar pessoas “fracas” a grades de janelas e como às vezes as coisas correm mal, até o brinquedo morre. É vê-los preparar carros de forma a poderem fazer na rua as corridas que durante anos ensaiaram nos ecrãs. É vê-los a bater em pessoas mais fracas e diferentes porque em grupo são muito fortes e atentos à diferença. É vê-los a inventar, usar e abusar de umas bebidas preparadas em copos pequeninos (fazem menos mal) a que chamam “shots” e que é muito giro bebê-los às dezenas, até porque "essa cena dos sumos é pa meninos". É vê-los junto a uns jardins-de-infância chamados discotecas a brincarem “à porrada” para aquecer a noite. É vê-los a brincar (recuperando e velho Monopoly) aos empresários com dinheiro a sério e esperar, como alguns, que quando correr mal o papá pague.
São uns curtidos, danados para a brincadeira. Mas olhem, são jovens, deixem-nos brincar em grandes porque em pequeninos não tiveram oportunidade e a vida não está para coisas sérias.
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