Na passagem de olhos pela
imprensa nacional de hoje, três referências.
No DN, a directora da Comunidade
Viva e Paz estima que a população sem-abrigo na área metropolitana de Lisboa
aumentou 25%. Este aumento é ainda mais preocupante dado que o perfil das
pessoas sem-abrigo também se alterou, encontrando-se agora muitas pessoas com
emprego, mas sem capacidade económica para pagar uma casa para habitar.
O Expresso aborda a recente
publicação da UNICEF, “Relatório dos Inocentes 18: pobreza infantil nos países
ricos”. Apesar da evolução positiva, em 2021 Portugal tem uma taxa de
pobreza infantil de 18%.
No Público, considerando o recém divulgado PISA
2023, refere-se que o estatuto socioeconómico dos alunos continua, sem surpresa,
a constituir-se como um factor com peso determinante dos alunos portugueses,
mas não só. Em Matemática, a origem
familiar foi responsável por 18,5% da variação dos resultados dos alunos.
Estes indicadores sustentam o pesado caderno de encargos que temos pela frente.
Estamos já em clima de
pré-campanha eleitoral, é importante que se perceba com clareza o que esperar
de quem se propõe ser responsável pelas políticas públicas nos próximos anos.
No entanto, lamentavelmente,
tenho algum cepticismo relativamente ao que ficaremos a saber para além dos
discursos “esperados” e vazios.
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