domingo, 7 de junho de 2009

OPOSIÇÕES FORTES, MELHOR POLÍTICA

Está acabado, contrariamente às minhas expectativas não ganharam todos, o PS perdeu, Sócrates dixit. Continuo a insistir que para além da contabilidade dos votantes, importa atentar nos não votantes, mais de seis em cada dez eleitores não votaram. Este dado será o grande condicionador das próximas eleições, autárquicas e legislativas. No entanto, deve salientar-se a importância do crescimento do peso eleitoral das oposições, à esquerda e à direita do PS. É essencial para a qualidade das democracias a existência de oposições fortes que minimizem e regulem tentações absolutistas e regulem as políticas definidas. Oposições fortes podem minimizar a arrogância dos discursos e dos comportamentos de quem governa na medida em que se assumem como alternativas políticas. A propósito, fiquei preocupado por ouvir, numa curta declaração à RTP, o Ministro da Cultura, Pinto Ribeiro dizer qualquer coisa como estas eleições “não eram a sério”. Sendo, parece, um homem da cultura manifestamente não entende o que se passou hoje.
Esperemos pois, que oposições mais fortes contribuam para melhores políticas. Daqui a uns meses veremos o resultado.

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