Segundo o INE, o divórcio em Portugal aumentou 89% entre 1995 e 2004. Trata-se de um número significativo e um indicador robusto sobre as mudanças que, de forma mais ou menos perceptível, vão ocorrendo no nosso quadro de valores.
Este dado reflecte apenas e naturalmente, os divórcios familiares. Seria interessante tentar pesquisar os números relativos ao divórcio dos portugueses:
Da ideia de que o futuro será melhor que o presente;
Da confiança nas instituições;
Da confiança nas lideranças que nos dirigem;
Da participação e envolvimento cívicos;
Da preocupação com o bem comum;
De nós próprios.
E de todas as outras coisas da nossa vida de que, sem querer e sem dar por isso, nos vamos afastando, divorciando, com a vertigem e a miragem de que vamos ter tudo quando temos nada, correndo o risco, numa perspectiva mais depressiva, de ficarmos condenados ao nada no meio de tudo.
Este dado reflecte apenas e naturalmente, os divórcios familiares. Seria interessante tentar pesquisar os números relativos ao divórcio dos portugueses:
Da ideia de que o futuro será melhor que o presente;
Da confiança nas instituições;
Da confiança nas lideranças que nos dirigem;
Da participação e envolvimento cívicos;
Da preocupação com o bem comum;
De nós próprios.
E de todas as outras coisas da nossa vida de que, sem querer e sem dar por isso, nos vamos afastando, divorciando, com a vertigem e a miragem de que vamos ter tudo quando temos nada, correndo o risco, numa perspectiva mais depressiva, de ficarmos condenados ao nada no meio de tudo.
1 comentário:
Penso que os dois géneros de divórcio estão interligados, porque o segundo por vezes é o causador do primeiro.
1º Divórcio
Quando estamos divorciados da preocupação do bem comum e de nós próprios, estamos no limiar da separação matrimonial.
2º Divórcio
Os Portugueses divorciam-se porque sabem que existe dois problemas em Portugal: O DOS QUE COMEM DE MAIS E O DOS QUE COMEM DE MENOS.
Saudações
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