O homem avisou, não lhe ligaram, agora parecem admirados. O Dr. Menezes disse há tempos que, quando fosse Primeiro-ministro, desmantelava o Estado em seis meses e, por isso, enquanto espera que o Engenheiro caia da cadeira, vai treinando com o PSD. O Action Man pensou em dividir a história do partido em duas eras, AM e DM (antes de Menezes e depois de Menezes) e naquela febril actividade que caracteriza os homens que fazem o mundo avançar, começa pelo tunning ao partido, laranja já foi (era AM), azul já é (era DM) e muda-se a simbologia. Depois dos símbolos os processos. Pagamento de quotas em dinheiro vivo é que é (DM) porque isso de controlar a origem e o pagador são coisas do passado (AM) e não permitem que as bases participem, dando votos a quem lhes pagar as quotas no dia das eleições, por exemplo. Depois dos símbolos e dos processos, as pessoas. Primeiro, o Action Man faz-se acompanhar de figuras de opereta como o Ribau, um rapaz que num discurso explicava como se deve fazer para namorar uma “gaja boa como o milho” ou o Mendes Bota conhecido entertainer e organizador de jantares. Depois tenta enrolar o menino guerreiro, o Dr. Santana Lopes dando-lhe a liderança parlamentar comprando a sua lealdade. Não percebe que na primeira curva o menino guerreiro lhe oferecerá uns lindos patins. Para completar a obra começa o que o Pacheco Pereira chamou de purga. Figuras que discutam, contestem ou, simplesmente, pensem é para ir andando na era DM. Vai o António Capucho e mais o Pacheco. Vai o Rui Rio e mais o Aguiar Branco. E assim sucessivamente. Agora digam que o Action Man não treina o desmantelamento, por isso ... foge Portugal que o Menezes anda atrás de ti.
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