quarta-feira, 25 de maio de 2016

CONTAS DA MINHA VIDA

(Foto de Mico)

O meu pai brincava comigo ao faz-de-conta.
Também me dizia, conta comigo,
enquanto contei com ele.
Com os meus amigos combinava,
vamos fazer isso, mas ninguém conta.
Ninguém contava.
A minha professora ralhava,
tens que aprender a fazer as contas.
Na escola, as minhas contas,
quase sempre davam erradas.
Cresci e disseram-me,
tens que fazer contas à vida.
A vida fez as contas por mim.
No fim, acertámos as contas.
O resto foi zero.

PS - Vinha de regresso no comboio e não me apeteceu falar dos contratos de associação, a narrativa do momento. Estive a tentar acertar contas.

1 comentário:

Anónimo disse...

Por uma justiça corrupta,pois segundo se consta juizes foram pagos através de offshores para indeferir o processo 471/10.7TTCSC do despedimento coletivo de 2010, Casino Estoril.
Existe também manobras de traficância de influências, basta ver as pessoas que frequentam certas galas, no Casino Estoril, como os média, e certos estratos sociais.
Tem havido uma certa dificuldade em combater esta injustiça , visto Macau e os maçons convergirem com a mesma intenção de destruir pessoal dos quadros e substitui-los por precários para as mesmas funções.
A Democracia em Portugal anda e gera-se á volta de muita corrupção começando na casa da Democracia.