Hoje, no RCP, ouvi referências a um estudo que abalou seriamente o meu já baixo optimismo. Afirma-se então nesse estudo que os médicos portugueses são os mais pessimistas, creio que dos países europeus, relativamente aos cuidados de saúde prestados aos cidadãos no âmbito do Serviço Nacional de Saúde.
Fiquei verdadeiramente preocupado. Então se nem os profissionais acreditam na qualidade de serviços que prestam como é o cidadão pode encarar de forma confiante uma situação de doença. É certo que o Ministro da tutela também já afirmou em tempos que não utilizaria um SAP, (não voltem a fazer cartazes a este propósito pois não faz bem à saúde da democracia). As opções não são muito acessíveis visto que a maioria da população não poderá escolher entre simplesmente não adoecer, aproveitar viagens ao estrangeiro para adoecer, aceder fundamentalmente a serviços de natureza privada ou colocar uma vela ao santo da sua devoção e ter muita esperança. Uma hipótese de pressionar a melhoria na prestação dos cuidados de saúde poderia ser uma greve à doença, isto é, deveríamos recusar-nos a adoecer enquanto não pudéssemos confiar nos serviços que teremos à nossa espera. Alinham? Eu já comecei.
Fiquei verdadeiramente preocupado. Então se nem os profissionais acreditam na qualidade de serviços que prestam como é o cidadão pode encarar de forma confiante uma situação de doença. É certo que o Ministro da tutela também já afirmou em tempos que não utilizaria um SAP, (não voltem a fazer cartazes a este propósito pois não faz bem à saúde da democracia). As opções não são muito acessíveis visto que a maioria da população não poderá escolher entre simplesmente não adoecer, aproveitar viagens ao estrangeiro para adoecer, aceder fundamentalmente a serviços de natureza privada ou colocar uma vela ao santo da sua devoção e ter muita esperança. Uma hipótese de pressionar a melhoria na prestação dos cuidados de saúde poderia ser uma greve à doença, isto é, deveríamos recusar-nos a adoecer enquanto não pudéssemos confiar nos serviços que teremos à nossa espera. Alinham? Eu já comecei.