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A Associação dos Professores de Matemática discordou de declarações da Ministra da Educação sobre eventuais leituras dos resultados das provas de aferição. Em consequência, a APM foi convidada, pelo Comissário Capucha, a abandonar a Comissão de Acompanhamento do Plano da Matemática. Ao que parece, no entendimento do Comissário Capucha, a APM não terá percebido que fazia parte da “Comissão de Ratificação das Sábias Decisões da Querida Líder” integrante de um CRVCC, Centro de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências (governamentais). Esta interpretação é suportada pelo facto de o assessor de imprensa do Ministério, o Comissário Nunes, ter afirmado que, ao discordar da Ministra, a APM se “auto-excluiu” do processo.
O Comissário Capucha, em cujo currículo nada permite entender a sua presença à frente de uma Direcção Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular, é, mais um, enorme erro de “casting”. Ou não. Se a função for levar à “auto-exclusão” quem não está de acordo e o zelo censório de opiniões contrárias às da Chefe, parece tão preparado como a Comissária Moreira. Quem se segue?
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