De acordo com dados divulgados recentemente pela Direcção Regional de Educação do Alentejo, apenas 40 % dos alunos conseguem concluir o 9º sem experimentar a reprovação. Se consideramos o ensino secundário a situação é ainda mais devastadora pois apenas 20 % da totalidade dos alunos o concluem em 12 anos. São também conhecidos os números trágicos do abandono.
Este quadro é, seguramente, extensivo às outras regiões do país ainda que com ligeiras variações nos indicadores.
Há décadas que sucessivos governos nos acenam com modelos de desenvolvimento do nosso país assentes em “projectos estruturantes”. Para não variar, o Primeiro-ministro, em declarações proferidas neste sábado no Alentejo, enunciou os mais recentes “projectos estruturantes" para a região, a saber, o Alqueva (claro! sempre!) e o Aeroporto Internacional de Beja que será rapidamente posto em operação e que se espera poder funcionar como placa giratória e distribuidora das rotas de migração das aves que nos sobrevoam, um hub como se chama em linguagem própria do choque tecnológico e de um país “high tech”, mas com números que, em matéria de educação, nos envergonham.
O único projecto verdadeiramente estruturante e criador de futuro é a correcção inadiável da situação referente ao sucesso educativo. Exigir isto é um acto de cidadania e projectar a única estrada com saída, qualificar as pessoas. À primeira oportunidade.
Este quadro é, seguramente, extensivo às outras regiões do país ainda que com ligeiras variações nos indicadores.
Há décadas que sucessivos governos nos acenam com modelos de desenvolvimento do nosso país assentes em “projectos estruturantes”. Para não variar, o Primeiro-ministro, em declarações proferidas neste sábado no Alentejo, enunciou os mais recentes “projectos estruturantes" para a região, a saber, o Alqueva (claro! sempre!) e o Aeroporto Internacional de Beja que será rapidamente posto em operação e que se espera poder funcionar como placa giratória e distribuidora das rotas de migração das aves que nos sobrevoam, um hub como se chama em linguagem própria do choque tecnológico e de um país “high tech”, mas com números que, em matéria de educação, nos envergonham.
O único projecto verdadeiramente estruturante e criador de futuro é a correcção inadiável da situação referente ao sucesso educativo. Exigir isto é um acto de cidadania e projectar a única estrada com saída, qualificar as pessoas. À primeira oportunidade.
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