Numa conferência apresentada no Palácio da Bolsa, no Porto, José Maria Aznar, antigo chefe do governo espanhol discorreu sobre os malefícios de sociedades multiculturais. Duas afirmações veiculadas pela imprensa que cobriu o evento. “O multiculturalismo é a negação da sociedade democrática” e “sociedades multiculturais são sociedades divididas”.
Estranhamente estas afirmações são proferidas num contexto de defesa da ideia de União Europeia. É extraordinário como, alguém que conhece, por exemplo, a própria Espanha, um exemplo de sociedade multicultural constituída por várias comunidades com culturas bem diversas, pode sustentar essa condição como negação do seu estatuto de democracia. Se atentarmos no contexto mais vasto de cada país, e da própria União Europeia, as afirmações de Aznar parecem disparatadas. Mas só parecem.
São das afirmações de natureza mais xenófoba e racista jamais proferidas por um responsável político com estatuto de (ex) chefe de governo de um país da Europa Ocidental nos tempos mais recentes. O cartaz do PNR ao pé desta intervenção não passa de “trocos”.
Estranhamente estas afirmações são proferidas num contexto de defesa da ideia de União Europeia. É extraordinário como, alguém que conhece, por exemplo, a própria Espanha, um exemplo de sociedade multicultural constituída por várias comunidades com culturas bem diversas, pode sustentar essa condição como negação do seu estatuto de democracia. Se atentarmos no contexto mais vasto de cada país, e da própria União Europeia, as afirmações de Aznar parecem disparatadas. Mas só parecem.
São das afirmações de natureza mais xenófoba e racista jamais proferidas por um responsável político com estatuto de (ex) chefe de governo de um país da Europa Ocidental nos tempos mais recentes. O cartaz do PNR ao pé desta intervenção não passa de “trocos”.
1 comentário:
Sem querer "psicologisar" a coisa, Freud explica...
Grande abraço
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