terça-feira, 24 de abril de 2007

AI ESTÁ O DR. PORTAS, O PAULO.

O Dr. Portas, o Paulo, is back. Um frémito de excitação e de, há que reconhecer, algum medo percorre o país quando se fixa aquele dedinho apontado e aquele ar de “pose de estado”.
Que trema Sócrates, o Engenheiro. Agora é que vai ver o que é oposição.
Que trema o Dr. Mendes, o Marques. Vai mudar de posição, deixando de ser o “chefe” da oposição.
Que trema o Dr. Ribeiro e Castro, o Zé. Tanto levou que se apagou.
Que trema o Dr. Lopes, o Santana. Vai deixar de andar por aí, para ter que aparecer por aqui.
Que trema o Dr. Louçã, o Francisco. Vai haver disputa na catequese pois há mais um catequista.
Que trema o Sr. Sousa, o Jerónimo. Não, um comunista não treme. Nunca.
Que trema o Prof. Cavaco, o Presidente. O trajecto entre S. Bento e a linha passa por Belém.
Que trema o Dr. Barroso, o Zé Manel. Lá por estar em Bruxelas que se cuide, pois não se abandona o Dr. Portas, o Paulo, ao leme de uma fragata sob o comando de um cata-vento, o Dr. Lopes, o Santana.
Que tremam as feirantes, o povo. O Dr. Portas, o Paulo, virá mais fogoso que nunca.
Que trema o Dr. Pereira, o Pacheco. O Dr. Portas, o Paulo, é católico mas não perdoa.
Que tremam os pequenos e grandes delinquentes. O Dr. Portas, o Paulo, está de olho neles.
Que tremam... “tutti quanti”.

Numa bem-sucedida operação apoiada por uma conhecida empresa da área dos plásticos utilitários e uma marca de pasta dentífrica, que envolveu um espectacular re-styling, eis que temos de volta ao seu esplendor o Dr. Portas, o Paulo. Ele é um permanente e alvo sorriso! Ele é aquela camisa aberta, brr!! até arrepia! Ele é aquele cabelo à f…-se! Ele é aquela frase, curta, fina, que encerra todo um mundo de clarividência, agilidade, acção, promessa e assertividade! Ele é… não há palavras! E no fim de cada frenética jornada, enquanto o espírito vagueia entre os campos da nossa lavoura e as brancas montanhas de Aspen, o Dr. Portas, o Paulo, pensa num encanto doce e com um sorriso calmo, “gosto tanto de mim, só me apetece dar-me beijinhos”. E, finalmente, poisa de mansinho no sono dos justos e iluminados, o Dr. Portas, o Paulo.

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