sexta-feira, 21 de setembro de 2012

HÁ UMA LINHA QUE SEPARA

Há uma linha que separa sacrifícios e contenção de despesas, da transformação da vida de muita gente numa luta pela sobrevivência.
Há uma linha que separa princípios éticos e transparência política, do despudor e arrogância.
Há uma linha que separa a persistência e a necessária definição de um rumo, da insensata teimosia num caminho de empobrecimento.
Há uma linha que separa a independência e soberania, da subserviência bacoca dos acríticos que abanam a cabeça à voz de quem consideram o dono.
Há uma linha que separa uma justiça para todos, de uma justiça para alguns.
Há uma linha que separa a educação como direito, da educação como privilégio.
Há uma linha que separa coesão social e solidariedade, da manutenção de mordomias e desigualdades sociais.
Há uma linha que separa uma política para as pessoas, de uma política para os mercados.
Há uma linha que separa a aceitação e entendimento de dificuldades, da indignação revoltante.
Há uma linha que separa …

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